Técnico que faz sucesso estrondoso no México revelou desejo de treinar o Grêmio
Em busca de um substituto para Renato Portaluppi, que se despediu do Grêmio na última segunda-feira, encerrando sua quarta passagem à frente do Tricolor, o clube gaúcho poderia encontrar a solução de seus problemas em um velho conhecido: André Jardine, ‘cria’ da dupla GreNal e campeão olímpico com a Seleção Brasileira em 2016. Hoje no México, treinador já deixou claro o desejo de voltar a Porto Alegre.
Vivendo o auge de sua carreira, mesmo com a conquista das Olimpíadas no currículo, Jardine dificilmente aceitaria voltar ao futebol brasileiro no momento. Mas, em um futuro próximo, o próprio profissional deixa a questão em aberto, se colocando à disposição, inclusive, de treinar o Imortal.
Campeão Olímpico com a Seleção Brasileira, Jardine faz história no México e sonha em comandar o Grêmio
“Eu sou do Sul. Trabalhei em dois clubes, que são Inter e Grêmio. Sou sulista. Os dois (gostaria de comandar). Tenho uma identificação muito grande com os dois porque trabalhei nos dois, tenho um histórico nos dois clubes e, certamente, um sonho de um dia comandá-los, mas não tenho pressa”, afirmou André Jardine, reafirmando sua vontade de, um dia, voltar a comandar o Tricolor.
Vale lembrar que o treinador já comandou o Imortal em duas oportunidades, entre 2013 e 2015. Primeiro, nas categorias de base e, por um momento em 2014, assumindo o time principal como interino – assumindo o posto durante uma partida contra o Vitória, para logo em seguida Felipão assumir o cargo de treinador. Jardine acabou permanecendo no Grêmio até o fim daquela temporada, como auxiliar.
“Hoje tenho a tranquilidade de estar em um grande clube com um contrato, mas mais do que o contrato é a sensação de seguir podendo brigar por títulos, que isto é o que mais me move. Então para trocar o América por outro clube hoje é muito difícil”, concluiu o treinador, que vive seu melhor momento da carreira no futebol mexicano, onde é um dos mais bem pagos e está muito consolidado.